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por Dietrich Köster
Cabo Verde é uma antiga Província Ultramarina do antigo Império Colonial Português, que ficou com Portugal mais tempo que todas as outras Províncias Ultramarinas Portuguesas e é o território mais aportuguesado culturalmente.
Por isso, a literatura cabo-verdiana de língua portuguesa da norma culta fez parte da literatura portuguesa da mãe-pátria de Portugal antes da independência de Cabo Verde, concedida pela metrópole no dia 5 de julho de 1975.
A partir do dia da independência nacional de Cabo Verde – agora República de Cabo Verde – a literatura de língua portuguesa da norma culta tornou-se uma literatura autóctone – uma literatura nacional cabo-verdiana.
Contrariamente à literatura mencionada, a literatura cabo-verdiana em crioulo era uma literatura autenticamente local desde as origens no século XVI, quer dizer, uma literatura autóctone cabo-verdiana.
Afinal, o crioulo cabo-verdiano é uma expressão tipicamente cabo-verdiana, que faz parte integral da cultura e da vida popular dos cabo-verdianos e das cabo-verdianas. Estes crioulos de Barlavento e Sotavento existem somente no arquipélago de Cabo Verde.
Hoje em dia a literatura de língua portuguesa da norma culta e a literatura em crioulo de Cabo Verde fazem parte integral da totalidade da literatura nacional cabo-verdiana, quer dizer da literatura autóctone da República de Cabo Verde no quadro duma caboverdianidade autêntica.
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