Samora Machel

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Samora Moisés Machel nasceu em 1933 no então distrito de Gaza (África Oriental Portuguesa) e morreu num acidente aéreo no dia 19 de outubro de 1986 em território sul-africano a bordo dum avião da então União Soviética.
Encontrou em 1961 Eduardo Mondlane, na altura colaborador das Nações Unidas.

O espírito rebelde de Machel conduziu-o à decisão de sair de Moçambique em 1963 para juntar-se à recém-criada Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) sob a presidência de Eduardo Mondlane no país vizinho de Tanzânia.

Poco depois Machel fez parte dum contingente de jovens, que receberam um treino militar na Argélia. No regresso ele foi nomeado ao posto de chefe do Departamento de Defesa e Segurança da Frelimo. Os seguidores de Samora Machel conseguiram de controlar parcialmente zonas do norte de Moçambique, avançando mais e mais ao centro do território moçambicano.

O Nó Górdio, uma iniciativa militar de grande envergadura sob o comando do general português Kaúlza de Ariaga, era a tentativa de virar a situação militar. Com o insucesso final desta acção as forças da Frelimo avançaram até Cahora Bassa no então distrito de Tete ameaçãndo a construção da barragem.

Com o golpe-de-estado militar do 25 de Abril de 1974 em Lisboa a situação política mudou completamente.
O Acordo de Lusaca determinou que o então Estado de Moçambique será independente de Portugal o 25 de Junho de 1975.
Samora Machel tornou-se Presidente da nova República Popular de Moçambique.

Sob a direcção dele Moçambique tornou-se para um sistema político de orientação do bloco oriental encabeçado pela então União Soviética.
Hoje Machel é comemorado como um político, que conduziu Moçambique num desastre económico fazendo cair a República Popular de Moçambique na categoria dos países mais pobres do mundo.

Escrito por Dietrich Köster, D-53113 Bona

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